Quando falamos sobre os quatro evangelhos, logo respondemos:
“são os quatro primeiros livros do Novo Testamento”
-Matheus, Marcos, Lucas e João.
Mas o que esses quatro livros tem em comum? Qual é o
assunto, ou o tema principal desses livros?
A historia de Jesus. Nascimento. Vida. Morte. Ressurreição.
Milagres. Obras de Jesus.
E o que isso significa para nós, qual a importância da
historia de um Homem que nasceu em Belém, viveu em Nazaré, fez muitos milagres
ao redor de Jerusalém. Aonde ele ia causava um imenso alvoroço. Tinha muitos
seguidores. Causou preocupação entre os Romanos. Foi amado por muitos, mas
odiado por outros. Morreu e Depois ressuscitou. Até hoje falamos sobre Ele, em
alguns lugares não se pode citar seu Nome. E cremos que Seu Nome é muito
poderoso.
Diga qual a
importância de tudo isso? Qual é o principal aspecto de sua existência?
Jesus é o nosso Salvador, o Cordeiro Santo que tira o pecado do mundo.
Pecado que nos afastou de Deus. Jesus morreu para nos aproximar de Deus
novamente.
Por isso que, os quatro primeiros livros do novo testamento são
chamados de Evangelho.
E o que significa
Evangelho?
Do Grego (evangelion), significa "Boa Notícia",
"Boa Nova", "Boa Mensagem". A chegada do Reino dos céus,
através de Jesus Cristo.
Mas o anjo lhes disse: "Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo:
Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor.
Lucas 2:10-12
Algumas características de cada Evangelho
I – MATEUS: escreve para os judeus. No seu evangelho, Jesus é o Messias profetizado no
Velho Testamento. Há 72 referências às profecias, sendo 43 verbais. De lugar em
lugar, emprega a expressão: “Isto aconteceu para que se cumprisse...” Os fatos
principais da vida de Jesus são por ele relacionados com o Velho Testamento. Na
genealogia, Jesus é descendente de Abraão, o pai da raça hebreia. Pinta o retrato de Jesus sob a figura de um Leão: O leão representa o Rei (Mateus 1:1 – “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.”). Ele estabelece o seu reino, traça-lhe as leis, fixa-lhe as responsabilidades e privilégios dos cidadãos (Sermão do Monte e parábolas).
II – MARCOS
Marcos visa os
gentios, os romanos. Não cita as profecias. Pelo menos não tem a preocupação de
as citar. Jesus é, como bom romano, um homem de ação, de energia. Não tem tempo
a perder. Logo na primeira página,o Herói já começa trabalhando, em pleno
ministério. “E logo... e logo”, eis uma expressão usada 41 vezes no seu
evangelho. Prático como os romanos, fala Jesus menos que age. O evangelho é
lacônico* (*breve, sucinto): só tem 16 capítulos. Pinta o retrato de Jesus sob a figura de um boi: O boi representa o Servo. No princípio, atrás de seu arado; depois, oferecido em sacrifício, no altar. Ele veio para servir, para trabalhar. Servo não tem genealogia; ao contrário dos outros sinóticos, o evangelho de Marcos não dá a tábua genealógica. É o evangelho do ministério, da atividade, das obras.
III – LUCAS
Lucas escreve
para os gregos. O grego era a língua universal. Jesus é o Salvador de toda a
humanidade. Ele não é descendente só de Abraão; é de Adão, o pai de toda a raça
humana; é de Deus, o pai comum de todos [Lucas 3:8 – Produzi, pois, frutos
dignos do arrependimento, e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por
pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar*
(*fazer nascer) filhos a Abraão]. (Lucas 19:10 – Porque o Filho do homem veio
buscar e salvar o perdido) – eis a nota tônica* (*nota musical principal) do
evangelho. Os gregos eram um povo intelectual: Lucas, que é médico e literato,
emprega palavras clássicas. É um historiador meticuloso. Tece como que
comentários filosóficos, procurando a razão das coisas. Seu estilo é animado e
elegante. Pinta o retrato de Jesus como o Filho do homem. O homem representa o membro da raça. Jesus é o Filho do homem. É o descendente de Adão. Vive como homem no meio dos homens. É o “amigo dos publicanos e pecadores”. É o protetor dos arrependidos.
IV – JOÃO
João olha para
uma igreja organizada (Éfeso), em cujo seio aparecera germe de heresia,
tendente a negar a divindade de Jesus. Por isso frisa a encarnação do Verbo
divino e eterno. Pinta o retrato de Jesus sob a figura de uma águia. A águia representa Deus. Ele e o Pai são um. O verbo era Deus. Tudo por Ele foi feito. O “unigênito de Pai”, porém, só é compreendido pelos crentes. Falando com “o Caminho, a Verdade e a Vida”, Judas, incrédulo que se entregou ao diabo, já não está mais presente. Quando ressurge, passa vários dias só com os crentes.
Agora, o mais importante para pensarmos sobre esses quatro escritores é que eles trazem a mensagem de boas novas para todos aqueles que acreditarem possam ser Salvos.