sábado, 3 de março de 2012

A Flor no Asfalto


Os passantes vão correndo
De um lado para o outro
Cada um segue seu rumo
Sem notar o que ha de novo

Ninguém a contemplou
Muito menos sentiu seu perfume
Mesmo assim ela estava lá
Com sua beleza única

Os passantes vão e vem
Com seus carros reluzentes
Suas maquinas super potentes
Ninguém para por um segundo
Para agraciar o bem existente

Seja dia, ou seja, noite
Seja a pé, de carro, moto, bicicleta ou camelo.
Todo dia nos andamos sem notar
A beleza que nos rodeia

Com um só pisão
Sua beleza se foi
Dela ninguém cuidou
Muito menos a regou,
Sem dó a massacrou
Estavam todos ocupados
Procurando o que não sabem

André Prutki

Nenhum comentário:

Postar um comentário